CADAVAL


Um jovem empreendedor abriu, neste local, um estabelecimento comercial. Vendia um pouco de tudo. Tinha 3 empregadas que o ajudavam a repor as prateleiras e faziam serviço de caixa. Apesar de todos os esforços, havia pouca clientela e o supermercado começava a dar prejuízo. O jovem reuniu com as 3 empregadas e perguntou-lhes se tinham alguma solução para dar um impulso ao negócio:
Felismina dos Santos, a empregada mais expedita, lançou uma ideia: “porque não fazemos vales de desconto? As pessoas são atraídas pelos descontos, principalmente em épocas de crise. “
O jovem achou que seria uma excelente ideia. Recortou umas folhas com o símbolo do supermercado e com as palavras “Vales de Desconto”, no entanto surgiu-lhe uma dúvida:
“Qual o desconto que coloco em cada vale?”

E foi assim que surgiu o nome da localidade do Cadaval.

O Cadaval é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 3 100 habitantes.

É sede de um município com 174,89 km² de área e 14 228 habitantes (2011) 1 , subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Caldas da Rainha, a leste por Rio Maior e pela Azambuja, a sul por Alenquer, a sudoeste por Torres Vedras, a oeste pela Lourinhã e a noroeste pelo Bombarral.


FREIRIA


Havia um mosteiro perto desta terra. Neste mosteiro os frades faziam peças de barro para depois vender (ver também origem do nome Freixofeira).

Todos os frades participavam e colocadam toda a dedicação e ternura na produção de potes, caneças e vasos. Aos Sábados juntavam as peças e vendiam em feiras e mercados – o dinheiro da venda era entregue aos que mais necessitavam. Havia um Frade sempre muito entusiasta: Frei Cachucho. Era o que fazia mais peças e era sempre o primeiro a partir para a venda. No entanto, naquele dia todos os frades estavam pronto para partir, excepto o Frei Cachucho. Esperaram, esperaram, e nada. Um dos frades perguntou ao Frade Mor que ia a passar:

“O Frei Cachucho não vai hoje à venda?”

“O Frei iria, se não estivesse tão doente. Tem que ficar a descansar.”

“Ah, o Frei iria…”

E assim ficou o nome desta localidade.

 

Freiria é uma freguesia portuguesa do concelho de Torres Vedras, com 13,38 km² de área e 2 461 habitantes (2011). Densidade: 183,9 hab/km².

Esta Freguesia é conhecida pelo nome popular de "Freiria dos Chapéus"


AMADORA

Joaquim era um bom rapaz: alegre e simpático. Trabalhava, com dedicação, na mercearia do pai. Numa manhã de Primavera apareceu uma rapariga para comprar um Quilo de açúcar e Joaquim atendeu-a com um largo sorriso. Todos os dias a rapariga voltava à mercearia para comprar alguma coisa. Joaquim apaixonou-se mas nem sabia o seu nome. Um dia ganhou coragem e perguntou:
“Como te chamas?”
“Chamo-me Dora. E tu?”
“O meu nome é Joaquim.”
Dora pousou as compras e deu-lhe um beijo. O rapaz ficou maravilhado, nem conseguiu concentrar-se no trabalho, durante o resto do dia. Quando fechou a mercearia foi passear para o bosque. Decidiu que no dia seguinte a iria convidar para dar um passeio e sonhou que andavam de mão dada. Tirou um pequeno canivete do bolso e escreveu numa árvore:
“Joaquim ama Dora”
Mas no dia seguinte a Dora não apareceu. E nunca mais foi à mercearia. Joaquim foi à árvore do bosque e riscou o seu próprio nome, ficando escrito apenas:
“ama Dora”
(Se procurarmos com muito cuidado ainda é possível observar esta inscrição numa árvore da Amadora)

E foi assim que surgiu o nome desta localidade.

Amadora é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com 175 136 habitantes, sendo a quarta cidade mais populosa em Portugal.1 É sede de um dos mais pequenos municípios de Portugal, com apenas 23,79 km² mas 175 135 habitantes (2011), sendo o mais densamente povoado do país.



ABRANTES


O Rei estava muito apaixonado pela sua Rainha, e na dia de aniversário comprou-lhe um presente: uma jóia muito cara.
Pediu que fosse bem embrulhado para que a Rainha não desconfiasse. Como era hábito, em dias de aniversário, o Rei convidava toda a corte para jantar no palácio. A rainha estava nos seus aposentos a preparar-se e o Rei decidiu que aquela seria uma boa altura para lhe entregar o presente.
Entrou e disse-lhe:
“Minha Rainha, tenho um presente para te dar. Comprei-o numa terra sem nome mas espero que gostes.” E entregou o embrulho à Rainha.

“Obrigado, meu Rei. Mas vou abri-lo depois do jantar.”
“Não. Abre antes.”


E esta é a origem do nome desta localidade.
 
Abrantes é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, na sub-região do Médio Tejo, na região Centro, com cerca de 19 132 habitantes.
Na cidade podemos visitar os seguintes monumentos:
  • Castelo de Abrantes
  • Igreja de Santa Maria do Castelo
  • Igreja de São Vicente
  • Igreja de São João Baptista
  • Igreja da Misericórdia
  • Capela de Santa Ana
  • Convento de São Domingos
  • Convento da Esperança
  • Capela de São Lourenço

Freixofeira


Freixofeira é uma localidade da freguesia do Turcifal, Concelho de Torres Vedras.

Coordenadas:   39°1'21"N   9°16'36"W
 

Havia, neste lugar, um menino muito religioso que se chamava António Cachucho. Todos os dias ia à igreja e ajudava o padre na Eucaristia de Domingo. Mais tarde decidiu entrar para um Mosteiro franciscano e foi ordenado Frade.
Neste mosteiro, os frades faziam peças de barro que vendiam em diversos locais e o dinheiro que juntavam servia para ajudar os necessitados. O Frade Cachucho fazia questão de levar as suas peças e vendê-las à população. Ao sábado, juntavam as peças que produziam durante a semana e o Frade Mor decidia onde cada um dos frades iria fazer a sua venda. No entanto, o Frade Mor não gostava do nome Cachucho e tratava o Frade apenas por Xu. Assim, aos sábados de manhã distribuídas os frades por diferentes locais:
“Frei Bento: Rua principal.
Frei Augusto: Largo do Poço.
Frei Agostinho: Mercado.
Frei Xu: Feira.”

E foi assim que surgiu o nome desta localidade.
 

Atouguia da Baleia

Atouguia da Baleia é uma freguesia portuguesa do concelho de Peniche, com 46,04 km² de área e 8954 habitantes


Numa noite de Verão, juntaram-se 3 amigos para beber uns copos na taberna local: O Zé, o Manel e o Tó. Levaram o carro, estacionaram na rua ao lado e entraram na taberna. Beberam uns copos de vinho e ficaram um pouco tocados. No fim da noite, saíram da taberna e já não se lembravam onde estava o carro estacionado. Olharam, finalmente, para a rua do lado e viram uma mulher bastante gorda ao lado do carro. O Tó disse:
 “Bom, vou lá buscar o carro.” E lá foi.
O Zé ficou um pouco preocupado e perguntou ao Manel:
“É o Tó que vai levar o carro? Ele está um pouco tocado.”
E o Manel respondeu:
“O Tó guia da baleia até aqui. Depois levo eu.”
“O Tó guia da baleia…”

E esta é a verdadeira origem do nome Atouguia da Baleia.
 
 
 

Ribeirão (Vila Nova de Famalicão)

Ribeirão é uma vila portuguesa do concelho de Vila Nova de Famalicão, com 10,91 km² de área e 8 828 habitantes (2011).

No século XIV nasceu, nesta terra, um rapaz muito mexido. Quando era criança subia pelas paredes até aos telhados e sentava-se na beira dos telhados a ver as pessoas passar. Os mais velhos começaram a chamar-lhe “beira”. O Beira cresceu, cresceu muito, e nunca perdeu o hábito de subir as casas e sentar-se na beira dos telhados. Como se tornou no maior rapaz da sua idade, os colegas começaram a chamar-lhe Beirão. Era um rapaz bem disposto, simpático com todos e sempre pronto para ajudar os amigos. O José Castanhas, que era um desses amigos, convidou-o a beber um copo (também lá estava o Tó Pinhas, e o João Cavalo):
“Beirão, bebe aqui um copo de vinho que já tens idade para isso.”
Beirão aproximou-se e aceitou. Não bebeu um, bebeu três, e sem que ninguém desse por isso começou a rir à gargalhada. Ria-se, ria-se muito, agarrado à barriga, encostado ao balcão da taberna.
Os outros colegas sorriam e diziam:
“Ri, Beirão! Ri, Beirão!”

E foi esta a origem do nome da terra Ribeirão.



 

Campelos

Campelos é uma freguesia portuguesa do concelho de Torres Vedras, com 24,20 km² de área e 2 827 habitantes (2011). Densidade: 116,8 hab/km²

Um homem de nome Joaquim Fisgas decidiu matar o maior porco que tinha no quintal e convidar todos os vizinhos para uma festa. Foi um grande almoço, de alegre convívio entre todos. Comeram e beberam. À hora do lanche, Joaquim Fisgas preparou couratos no pão e percebeu que o pelo do porco tinha sido mal queimado. Ao ver os vizinhos aproximarem-se, perguntou:
"Querem com pelos ou sem pelos?"
Todos responderam:
"Com pelos! Com pelos!"

E foi assim que surgiu o nome desta terra.



Atalaia

Começar por dizer que quando comparada com a Atalaia à noite, a Faixa de Gaza é um jardim infantil.
Mesmo no séc. XV aquela zona era já conhecida como a zona J da zona Oeste. No entanto, era uma zona que despertava muita curiosidade à família real e desde sempre que o Rei queria visitar aquele espaço (que até aquela altura não tinha nome).
Um dia, o Rei saiu do castelo, montou o cavalo e partiu em direcção àquela terra, movido pela curiosidade. A meio da noite a rainha dá pela falta do rei e manda uma das suas aias persegui-lo. A aia da rainha persegue o rei até que o encontra naquela terra sem nome a comer uma salada de búzios num festival de marisco que estava a decorrer. Por descuido a aia deixou-se ver pelo Rei e este perguntou-lhe “Tu não és uma das aias da rainha?”, e a disfarçada aia respondeu: “Não, sou apenas uma camponesa desta terra sem nome”. Como o rei começava a ficar bêbado com os jarros de sangria que lhe eram servidos, acreditou.
Quando sua majestade chegou a casa, já o Sol se levantava e a Rainha já estava acordada e gritou-lhe: “Por onde andaste, seu real sacana?” E o rei respondeu: “Fui à casa de banho”, ao que a rainha retorquiu: “Não me mintas que eu bem sei que estiveste a comer búzios e a beber sangria até caíres para o lado. Diz-me a verdade, onde foste?”
Então o Rei começou a lembrar-se da cara que reconheceu na noite anterior e pensou: ”Como é que ela sabe disto? De certeza que foi a tal aia. Foi a tal aia. Foi “a tal aia”.
E foi desta forma que aquela terra sem nome ficou conhecida por Atalaia.

 
 

Alfragide

No século XI, o Rei travava grandes batalhas com outro reino. Juntou, por isso, uma grande exército. Nesse exército militava Alfredo (os amigos de guerra chamavam-lhe apenas "Alfras").
Apesar de se ter alistado no exército do Rei, Alfras era cobarde - morria de medo de ir para o combate e desejava que isso nunca acontecesse. Mas o dia de partir para a batalha chegou.
O Rei mobilizou toda a infantaria e deu ordem de partida. Todos os guerreiros começaram a andar, com excepção de Alfredo. Ao ver tal coisa, o Rei desceu do cavalo aproximou-se daquele soldado e gritou:
"Alfras, ide!"
 
O conselheiro do Rei ouviu e decidiu que aquele seria um bom nome para a terra que pisavam.


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